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A Cantina |
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Caponata de Beringela
com pão italiano |

"Bem, amigos", como diria Galvão Bueno! Mais um post da nossa Confraria, para aqueles que gostam de apreciar um bom prato de comida. Então, ontem, a experiência da noite foi a cozinha italiana. O confrade Rafael nos levou num restaurante italiano chamado Cantina do Toco, aberto em 1999, e que fica localizado bem no final do bairro de Ipanema (zona sul de Porto Alegre), e, considerando que todos moram na zona norte, posso dizer que era longe pra burro.
O lugar é bem simples, mas aconchegante, indicação de um amigo nosso, o Fernando, que nos brindou com a sua presença.
Lá, eles fazem uma cerveja artesanal chamada Terapia, apresentada na versão fraca e forte. Com as blitz que andam ocorrendo na cidade, não dá pra facilitar, mas é uma pena não poder beber a vontade.
Como entrada, foi servida uma caponata de beringela, com pedaços de pão italiano e um pote com um tablete de manteiga. A caponata estava muito boa, e provavelmente fica em conserva de vinho tinto caseiro, devido à coloração e ao sabor característico.
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Batata Gratinada |
Como prato principal do jantar, escolhemos no cardápio o
filé à parmegiana, que vem acompanhado de arroz e batatas cortadas em fatias e gratinadas com cobertura de provolone. De tudo, a batata me ganhou. E foi unânime, apesar do filé estar muito saboroso. O molho vermelho também estava bom, mas poderia estar mais equilibrado, talvez um pouquinho de açucar fosse a solução para deixá-lo perfeito.
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Nosso confrade Rafael |
Pedimos também uma massa (
penne ao molho de queijo), que não estava tão boa, tanto que nem me empolguei pra tirar foto. Não sei, o molho me pareceu meio insonso, talvez por ter sido feito com muito molho branco e pouco queijo. E o prato poderia ter sido mais gratinado. De uma próxima vez, pediria outro tipo de pasta. Essa não me agradou, conclusão essa a que todos chegamos!
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Limão Caramelado
com Sorvete de Creme |
Bom, por fim, experimentamos duas sobremesas: um tradicional tiramissú (o mascarpone que "deveria" ser utilizado, nem chegou perto do doce) e uma outra denominada limão caramelado com sorvete de creme, uma composição de casca de limão em conserva, que formava uma espécie de cesto, na qual foi acrescentada uma bola de sorvete e, por cima, uma calda cítrica caramelada. Essa sobremesa, pela inovação e confronte de sabores (amargo, doce e cítrico), foi o diferencial do jantar.
Conclusão da noite: os pratos estavam bons, mas, definitivamente, o lugar peca pelo modo como os apresenta. Não faria mal para o cozinheiro do lugar dar uma lida naquele livro que comprei recentemente, indicação do confrade Felipe ("Segredos da Apresentação de Pratos", da editora Marco Zero).